Meus amores, minhas Geezers, minhas leitoras fofinhas... Eu sei, estou a tornar-me repetitiva, mas DESCULPEEEEEEEEM!!! A minha vida deu uma volta de 180º graus e mal tenho tido tempo para respirar, quanto mais para escrever. (ODEIO A FACULDADE!!! AHAHA) No entanto, são 04:00h da manhã e estou aqui a escrever-vos para que o blog não morra de vez!
Espero que não tenham desistido de ler esta história, mesmo que eu me ande a portar muito mal! (Desculpem, mais uma vez).
Agora, mais que nunca, vou precisar de feedback... Se não o tiver, receio que a história acabe prematuramente, mas eu confio em vocês! Façam de conta que isto é a casa dos segredos vá! Eu vou fazer o meu apelo: SE QUEREM QUE A FIC CONTINUE, COMENTEM MUITOOO! Se não querem que a fic continue, comentem também e expressem a vossa opinião. Podem ser más, que eu mereço!
A partir de agora vou também deixar links de músicas que acho que combinem com cada capitulo. Hoje deixo-vos com Ed Sheeran - Lego House. (Ponham a música a dar, ao lerem o capitulo! Dá um ar mais profissional à coisa ahaha... Ok, já estou a parvar... NÃO JULGUEM! Já viram as horas?..)
Pronto pronto, eu calo-me... Espero que gostem!! Beijocas! <3
Diana
*24 de Dezembro*
Na tarde da véspera de natal, tinhamos a casa cheia de gente, preparados para o grande jantar.
Decidimos juntar também a familia Amorim e familiares, pois sem eles, esta época familiar não estaria completa.
Eu, com a minha barriguinha de 6 meses, e com a casa cheia, obviamente que precisei de ajuda para preparar tudo e é claro que quem se ofereceu logo foram a D.Regina e a Ana.
- Eu espero que comam isto tudo, senão vou ficar com o frigorífico cheio. Ai, Ana, tu é que podes levar lá para casa, também.
- Ah, sim. O Rubén come.
- Ahahah Coitado do muleque! Ele nem come assim muito. - Defendeu a Dona Regina.
- Come come! A senhora é que como é mãe já pensa sempre que eles comem pouquinho.
- É, se calhar é mesmo verdade, ahaha! Ritinha, como é que vai a menininha?
- Vai bem, Dona Regina. Anda aqui ás voltinhas, a menina Sofia. Olhe... - Agarrei na mão da senhora e coloquei-a na minha barriga, e ela deu um pequeno pontapézito. - Vê?
- Awww, que lindo! Tá quase, hein!
- Ainda falta um pouquinho... Lá vão voltar as noites sem dormir!
- Mas vale a pena...
- Claro que vale a pena, as pestinhas são sempre bem-vindas.
- MAMÃÃÃÃÃ!! - Chamou o Dêzinho
- Por falar em pestinha... Diz filho!
- Mamã, quero sumo.
- Toma. - Coloquei sumo de laranja natural num copinho e dei-lhe. - Oh filho, o que é que eles tão a fazer lá na sala?
- Não sei! - Nem me ligou nenhuma -.- - VIIIII!!! -... e lá foi ter com o ''amor da vida dele'' ahaha
- NÃÃÃÃÃÃO!!! EU FIZ-TE O SINAL, ESTÚPIDO!! - Ouvimos o Rubén a gritar da sala. Quando lá chegámos, estavam os homens todos numa roda a jogar ás cartas, e para variar um pouco, o Rubén tinha mau perder!
- Cê não fez porra nenhuma!! Eu fiquei olhando o tempo todo, e você tava olhando para o lado e não fez porra nenhuma!
- Foda-se, tás doido? Tou eu aqui há meia hora! Claro que eles toparam!
- É é!... Só sei que vamos perder de novo e é por sua causa, como sempre!
- TÀS A BRINCAR? Não sabes que também tens que fazer o sinal, ó? Mas eu chamo-me Professor Gibanga para adivinhar o futuro e as cartas que tu tens, por acaso? GIBANGA VAI ADIVINHAR AS CARTAS DO DAVID! - começou a imitar a tal personagem - OH, PROFESSOR GIBANGA SE ESQUECEU DA BOLA DE CRISTAL!
-Ana... Explica-me lá outra vez porque é que casaste com o Ruben?... - perguntei, rindo-me.
- EU FIZ O SINAL 3 VEZES E VOCÊ NÃO TAVA NEM AI!
- Eu tava sempre a olhar para ti! Mas tás parvo?
- Gente, ele tá cego, gente!!
- Heeey, também quero jogar! - Afirmei, ao entrar na sala.
- Amô, não leva a mal, mas isso é negócio de homem.
- Aposto que já estarias a ganhar... - piquei
- Oh oh oh! Mas tu tás aí a mandar indirectas para quê? - disse o Ruben.
- ''Oh oh oh'' Ruben? - gozou a Ana. - O pai natal é só mais daqui a bocado! - O Rubén limitou-se a olhar para ela, sem achar muita piada, enquanto nos riamos.
- Eu jogo muita bem! Este brazuca é que parece nunca ter visto cartas à frente. E digo-te mais: quando eu for reformado e velhinho, vou participar em tudo que é torneio de cartas... sueca e essa merda toda! Vais ver se não vou ganhar tudo! Vou encher a casa de prémios e esfregar na cara deste gajo. INCHAA!!
- Ruben, tás bêbado? - Perguntou a Ana.
- Outra vez? Olha-me esta! Volta mas é para a cozinha, vá! - gozou
- Ah! Estúpido! - Mandou-lhe uma chapada na cabeça.
- Oh amor, estava a brincar. - diz, agarrado à cabeça.
Entretanto tocam à campainha e eu fui abrir. Eram o Javi e a Elena que passaram para dar um beijinho e deixar as prendas.
- Entrem entrem! Eles estão todos na sala. - O Javi foi logo ter com eles e meter-se na confusão
- HOLA! QUÉ TAL?
- Javi! como é que é? - Saudou o Ruben e os restantes.
- Querem beber alguma coisa? - Perguntei
- Una cerveza, por favor? - Pediu o espanhol... e lá fui eu. Mas entretanto, o David saúda também a Elena.
- Oi Elena! Nossa, como cê tá bonita!
Quando voltei à sala para dar então a cerveja ao Javi, vi o David na brincadeira, a dançar com a noiva do espanhol. Obvio que não levei a mal, mas mesmo assim... fiquei sensível ao pensar como ela é linda e como eu me tinha tornado com aqueles kilos a mais. Decidi então voltar para a cozinha.
Passado algum tempo, ele deu por minha falta e foi ter comigo, enquanto eu preparava as entradas com a D.Rê.
- Então? Deixa isso, anda para a sala.
- Sim, pode ir, filha. Eu e a Ana tratamos disso, não se preocupa.
- Já vou.
- O que é que se passa? - Encostou-se à bancada
- Nada.
- Vem. - Tentou puxar-me mas recusei
- Não, David. Não vês que estou a fazer isto?
- Então não vou sair daqui... - Sentou-se na bancada.
- Então não saias... qué que queres que eu te faça?
- O que é que se passa?
- Nada.
- Porque é que cê tá toda rabugenta aí?
- Não estou rabugenta. - ficámos em silêncio. - A Elena é tão linda... Se eu alguma vez conseguisse ser assim como ela... - Ele começou a rir-se e desceu da bancada.
- É por isso que você tá assim? - Abraçou-me por trás colocando as mãos na minha barriga. - Eu amo quando você fica com ciume assim. - sussurrou, mordendo-me lentamente a orelha.
- Já viste como é que eu estou? Pareço um porco! E NÃO ME ABRACES! - Afastei-o
- Cê tá querendo estragar o dia?
- Opá, David. Volta para a sala vá.
- Não. Me dá um beijo primeiro. - Tentou beijar-me mas voltei a afastá-lo - Ai é? Tá bom então. - Agarrou numa tosta e voltou para a sala.
Comecei a pensar e realmente tinha agido mal. Voltei então para a sala e sentei-me ao seu lado no sofá.
- Desculpa... - dei-lhe a mão.
- Já não tá rabugenta, não?
- Oh... Eu bem tento evitar, mas...
- Eu é que tenho paciência de santo! Só doidos à minha volta! - Nesta ultima frase ele fez questão de elevar a voz para que a indirecta chegasse onde era pretendido.
- Rita, eu juro que qualquer dia o teu marido vai ficar careca... - disse o Ruben irritado, mas não conseguimos evitar o riso.
- Oh eu ando rabugenta... Ando sensivel, não sei porquê. - voltei à nossa conversa
- Não sei porquê... cé tá super linda. - Deu-me um beijinho na bochecha.
- Oh.. Desculpas?
- Só se tiver direito a um beijo - Dei-lhe um beijo nos lábios. - cê é tonta.. acha que tem motivo para ter ciume?
- Oh eu sei, David.. Mas não foi por mal... Não é por achar que gostas dela ou assim. Eu gosto de ti, são só ciumes. Apenas ciumes.
- Cê é linda... E com essa barriguinha... - Fez-me uma festinha.
- Barrigona! - corrigi
- ... fica mais linda ainda!
- Cala-te.. - comecei a corar
- Acho piada como depois destes anos, você continua corando sempre que falo a verdade! - riu-se
- Mentiroso... - Ri-me também.
- Entoncés, Rita? Como estás ? - Perguntou a Elena ao sentar-se ao meu lado.
- Estou óptima, claro! E vocês? Vão passar o natal sozinhos?
- Nosotos estamos siempre bien. No, no. Vamos ahora para casa, nuestros padres están llegando. Pero hemos querido traer regalos primero.
- Oh não era preciso! De qualquer maneira, espero que gostes do que vos comprei também.
- Ciertamente nos gusta! Muchas gracias!
- Espero que tenham uma boa noite.
- Claro que sí. Y tu? Dime... cómo está el bebé? Estás muy hermosa, con esa barriguita! - Neste preciso momento, ele olha para mim como quem diz ''Vês? Eu disse!''
- Oh está optima... Mais uns mesinhos e já está cá fora para não nos deixar dormir...
- Estoy deseando que llegue el momento de tener uno también...
- É muito fácil, Elena.. - ri-me baixinho. O David começou-se a rir constrangido e decidiu levantar-se.
- Continuem falando... Acho melhor vos deixar sozinhas agora.
- Pronto, ficou envergonhado. Disse alguma coisa de mal?
(...)