Passam dois dias, e ela no hospital…
Estava Rita a chorar, quando entra o médico.
Médico – Bom dia, menina Rita. Como se sente?
Rita – Óptima. (mentia. Tentava sorrir enquanto limpava as lágrimas do rosto)
Médico – muito bem. Bem… (olhando para os seus diagnósticos) já está estável. Vou ligar ao seu marido para a vir buscar, e assim já pode voltar para casa, sim?
Rita – O meu marido? Não! Não. Chame antes o melhor amigo dele. (agarra num papel e numa caneta que tem na mesinha de cabeceira e escreve) Está aqui o numero e o nome. (Deu-lhe o papel, tinha escrito: Ruben Amorim – 9********.)
Medico – está bem. Pode vestir-se que vou já fazer a chamada. (vai embora e fecha a porta do quarto)
Rita tem a sua roupa ao fundo da cama. Veste-se e em menos de meia hora, chega Ruben.
Ruben – Então Ritinha? (abraça-a) Estás melhor?
Rita – Sim. Obrigada.
Chega o medico.
Medico – bem, já vi que chegou a sua boleia. Menina Rita, agora oiça com atenção. Eu sei que vai custar, mas vai ter que repousar até ao fim da gestação.
Rita – Até ao fim? Mas é tanto tempo!
Médico – eu sei, mas a hemorragia fez com que torna-se a gravidez de risco. Se voltar a acontecer, o feto pode acabar por falecer.
Ruben – Esteja descansado, nós cuidamos dela.
Rita – Obrigado doutor.
Médico – De nada. Felicidades.
Chegam á recepção do hotel.
Ruben – vá, vai para o quarto descansar.
Rita – Posso ir para o teu quarto? Eu não quero ver o David.
Ruben – Ele não está no quarto… pelo menos eu ainda não o vi desde que foste para o hospital.
Rita – a sério?
Ruben – Sim… ele não deve estar no quarto.
Rita vai para o seu quarto. Quando entra, vê David na varanda. Ele percebeu que ela entrara mas preferiu ficar quieto. Rita pegou no telemóvel e ligou a Ana Rita.
Rita – Amor.
Ana Rita – Amor! Estás melhor?
Rita – Sim… Olha vamos?
Ana Rita – Já fizeste a mala?
Rita – não, vou fazer agora. (coloca a mala em cima da mesa e começa a arrumar)
David vira-se e vai ter com ela.
David – não vá.
Rita – Rita, já te ligo… (desliga)
David – me perdoa. Fica comigo por favor.
Rita – deixa me ir embora, David.
David – cê já sabe que eu não sabia o que estava a fazer. Eu te amo. Me perdoa.
Rita – Eu perdoo…
David – eu te amo (sorri ligeiramente, e inclina-se para a beijar)
Rita – (afasta-o) … mas não esqueço.
David – não faz isso, Rita. Vamo fazer tudo outra vez… imagina que chegamos agora, e eu não largo mais você.
Rita – Não dá… Desculpa… tenho um voo para apanhar.
David – eu vou com você, então.
Rita – David, posso-te pedir uma coisa?
David – claro! Tudo.
Rita – dá-me tempo, por favor.
David – tá bom. Eu dou.
Rita acaba de fazer a mala enquanto David a observa. Ela pousa a mala ao pé da porta, agarra a sua mala pessoal e prepara-se para sair.
David – Rita?
Rita – Até qualquer dia…
David – (aproxima-se dela, ficando a poucos milímetros da sua boca) Posso te pedir mais uma coisinha?
Rita – Sim. (já tinha o queixo a tremer… precisava de chorar mas queria parecer forte)
David – me beija.
Rita – David… não.
Ele aproxima-se mais e ela fraqueja. Devagar foram aproximando os lábios até que se encontraram.
David – (Sem tirar os lábios dos lábios dela) me beija. Pode ser a ultima vez.
Ambos dão um longo beijo apaixonado, mas com algumas lágrimas pelo meio, tanto de Rita como de David.
David – (sela o beijo com outro beijo leve) Agora cê pode ir. E é bom que saiba que eu não vou desistir de você.
Rita – adeus David. (abre a porta, com as malas na mão e fica estática a olhar para ele)
David corre para a sua direcção ao mesmo tempo que Rita pousa as malas no chão e fecha a porta. David encosta-a á parede e beija-a.
David – fica comigo. Nem que seja só mais um bocadinho.
Entram então numa fogosa troca de beijos, que dura uns longos minutos. De repente o telemóvel de Rita toca. Era Ana Rita. Rita desvia-se de David e vai atender.
Rita – (ofegante) estou?
Ana Rita – Estás pron… qué que tens?
Rita – nada. Sim… estou pronta. Vamos? (Rita olha para ele e baixa a cara, ele repete o gesto)
Ana Rita – até já. Vou ter ai á porta do teu quarto.
Rita – Ok (desliga)
Rita volta a olhar para ele, e vê que estava a chorar. Ela vai lá e abraça-o. Agarra nas malas e sai do quarto. David senta-se na cama e chora. Perdera tudo o que mais queria… a Rita e o filho.
Rita quando sai do quarto, é logo agarrada por Ana Rita.
Ana Rita – estás melhor?
Rita – Sim. Estou bem. O Ruben?
Ana Rita – está no quarto.
David sai do quarto com os olhos inchados de chorar. Está a falar ao telemóvel. Ouve-se: Sim, manz… vou ai ter com você agora. Me deixa só ir ao bar comer qualquer coisa. Até já.
David – (passa por elas ) Oi Ana. (e vai ao bar)
Ana Rita – Tavas no quarto com ele?
Rita – Sim… ligas-te mesmo na hora H!
Ana Rita – Aiiii, liguei em má altura?
Rita – Muito boa altura!
Ana Rita – (já caminhando para a recepção para fazer o check out) Então? Que que estavam a fazer?
Rita – Estavamos…
Ana Rita – (interrompe) ESTAVAM NO COISO?!
Rita – não! Estávamos só a conversar! (disse ‘conversar’ com um tom diferente e um pouco aborrecido)
Ana Rita – NÃO POSSO! Ele beijou-te?
Rita – Sim… MUITOOO!!
Ana Rita – (chegaram á recepção) ENTÃO VAMOS VOLTAR PARA TRÁS!
Rita – não vamos nada! Quero-me ir embora!
Adorei... agora quero mais...
ResponderExcluirSerá que a Rita vai se deixar levar assim tão facilmente???
Continua
Lindo...
ResponderExcluirQuero mais...
Posta mais hoje, por favor, agora deixaste-me curiosa... Elas não podem ir embora...
Continua...
Tou a adorar a tua fan fic...
lindoooooo
ResponderExcluirahhhhhhhhhhhhhhh amei quero mais *-*
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